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PÓS-OPERATÓRIO
É um procedimento oftalmológico realizado para remover o cristalino opaco, que causa visão embaçada, e substituí-lo por uma lente intraocular transparente. É indicada principalmente em casos de catarata senil, quando a perda de nitidez visual começa a afetar a qualidade de vida do paciente
● Inflamação ocular Reações inflamatórias podem surgir, como edema da córnea ou da retina, exigindo uso de colírios anti-inflamatórios específicos;
● Deslocamento da lente intraocular Se a lente não for bem posicionada ou houver instabilidade na cápsula, ela pode se mover, causando visão dupla ou distorcida;
● Opacificação da cápsula posterior Pode ocorrer semanas ou meses após a cirurgia, causando visão embaçada. É tratável com laser YAG;
● Necessidade de cirurgia adicional Em casos de complicações como deslocamento da lente, opacificação persistente ou infecção, pode ser necessário realizar nova intervenção.
● Halos e glare Percepção de círculos luminosos ou reflexos ao redor de luzes, especialmente à noite. É comum durante o período de adaptação à lente intraocular;
● Visão embaçada ou distorcida Nos primeiros dias, a visão pode parecer turva ou instável enquanto a córnea se recupera e o olho se adapta à nova lente;
● Olho vermelho ou irritado Pode ocorrer devido à manipulação ocular durante a cirurgia. É temporário e tratado com colírios anti-inflamatórios;
● Dificuldade para dirigir à noite Devido à sensibilidade à luz e à presença de halos, alguns pacientes relatam insegurança ao dirigir no escuro nas primeiras semanas.
● Anestesia tópica com colírios anestésicos, dispensando sedação profunda;
● Incisão corneana auto-selante, geralmente entre 2,2 e 2,8 mm;
● Capsulorrexe anterior contínua, essencial para estabilidade da LIO;
● Implante de LIO dobrável, podendo ser monofocal, tórica, multifocal ou acomodativa, conforme perfil refracional do paciente.
● Cirrus HD-OCT (Tomografia de Coerência Óptica) Avalia a retina, mácula e nervo óptico com alta resolução. Essencial para detectar doenças ocultas que podem comprometer o resultado da cirurgia;
● EM-3000 (Microscopia Especular) Analisa a saúde do endotélio corneano, importante para prever a resposta da córnea à cirurgia;
● KR-8900 (Auto Refrator e Queratômetro) Mede a refração ocular e a curvatura da córnea, dados fundamentais para o cálculo da lente intraocular;
● E300 (Topógrafo Corneano) Realiza mapeamento preciso da córnea, útil para detectar irregularidades e escolher lentes tóricas em casos de astigmatismo;
● M700 (Campimetria Visual) Avalia o campo visual, especialmente útil em pacientes com suspeita de glaucoma associado;
● CF-1 (Retinografia Digital) Captura imagens da retina para análise de fundo de olho, ajudando a identificar alterações vasculares ou degenerativas.
● Óculos corretivos Utilizados em estágios iniciais da catarata, quando a opacificação do cristalino ainda é leve. Podem ajudar temporariamente a compensar a perda de nitidez visual, mas não tratam a causa da doença;
● Lentes intraoculares (LIOs) Implantadas durante a cirurgia para substituir o cristalino opaco. Podem ser monofocais (corrigem visão para longe), multifocais (corrigem para longe e perto), ou tóricas (corrigem astigmatismo). A escolha depende do perfil visual do paciente;
● Facoemulsificação Técnica cirúrgica padrão que utiliza ultrassom para fragmentar e aspirar o cristalino opacificado. É minimamente invasiva, com incisão pequena e recuperação rápida. Indicada na maioria dos casos;
● Cirurgia assistida por laser de Femtosegundo Utiliza laser para realizar etapas como capsulorrexe e incisão corneana com maior precisão. Pode ser combinada com facoemulsificação para maior segurança e previsibilidade;
● Extração extracapsular do cristalino Técnica cirúrgica utilizada em cataratas muito densas. Envolve incisão maior e remoção manual do cristalino. A recuperação é mais lenta e pode exigir suturas;
● Cirurgias combinadas Estratégia personalizada que associa a cirurgia de catarata com outros procedimentos, como correção de astigmatismo com LIO tórica, vitrectomia em casos com alterações vítreas, ou cirurgia refrativa para ajuste fino da visão.
● Progressão da opacificação do cristalino O cristalino continua a perder transparência, dificultando a passagem de luz e tornando a visão cada vez mais turva e embaçada;
● Perda significativa da acuidade visual A visão pode se deteriorar a ponto de comprometer tarefas simples como ler, dirigir, reconhecer rostos ou caminhar com segurança;
● Dificuldade para realizar atividades cotidianas A redução do contraste visual e da percepção em ambientes pouco iluminados afeta diretamente a autonomia do paciente;
● Aumento do risco de acidentes A baixa visão, especialmente em idosos, eleva o risco de quedas, colisões e outros acidentes domésticos ou externos;
● Cegueira reversível Em estágios avançados, a catarata pode causar perda total da visão. Embora reversível com cirurgia, o atraso no tratamento pode dificultar a recuperação completa;
● Impacto psicológico e social A limitação visual pode gerar isolamento, ansiedade, depressão e perda de qualidade de vida, especialmente em pessoas que dependem da visão para trabalhar ou se relacionar.
● Usar a medicação corretamente lavando bem as mãos antes de manipular os olhos e os colírios;
● Não há a necessidade de acordar a noite para pingar os colírios;
● Verificar o período correto do uso de cada medicação;
● Usar lenço de papel descartável para enxugar as lágrimas;
● Alimentação de rotina (sem restrições);
● Pode assistir Televisão normalmente;
● Não dormir do lado operado durante 3 dias;
● Não levantar peso acima de 5 Kilos durante 7 dias;
● Evitar bebidas alcoólicas;
● A estabilidade emocional é de extrema valia para pronta recuperação;
● Não abaixar a cabeça abaixo da altura do peito por 2 dias. Pode olhar normalmente para baixo;
● Usar óculos escuros polarizado no sol sem grau (Opcional);
● Não coçar os olhos durante 2 meses;
● Pode caminhar normalmente;
● Evitar ambientes contaminados (ex. Poeira, mofo, animais domésticos e plantas);
● A higiene corporal é fundamental para evitar contaminações;
● Evite lagos, piscina, mares e sauna por período de 45 dias;
● Ginástica como musculação, hidroginástica, natação, aeróbica, esportes com bola após 45 dias;
● Retornar no dia seguinte da cirurgia no consultório para avaliação pós-operatória;
● Qualquer problema com o olho operado procure-nos imediatamente;
● É recomendável uso de colírio lubrificante especificado pelo medico no pós operatório em um período mínimo de 6 meses;
● Muitas vezes o grau dos óculos muda no pós operatório, recomendando uma nova avaliação oftalmológica;
após 4 meses para receitar novos óculos;
O paciente tem direito de um atestado médico de 14 dias por olho operado de catarata.
Qualquer problema com o olho operado procure-nos imediatamente!
Para ajudar você a esclarecer suas dúvidas, reuni algumas das perguntas mais frequentes que recebemos. Se você não encontrar a resposta que procura, não hesite em entrar em contato conosco.
Médico oftalmologista
Dr. Marco Antonio T. V. B. Zambrin
CRM-GO 7403
A catarata é a opacificação do cristalino, a lente natural dos olhos. Com o tempo, isso leva à visão embaçada, perda de contraste e dificuldades para enxergar, principalmente em ambientes com pouca luz.
A cirurgia é indicada quando a catarata começa a interferir na qualidade de vida, dificultando atividades diárias como ler, dirigir ou reconhecer rostos.
A técnica mais comum é a facoemulsificação, um procedimento rápido e seguro em que o cristalino opaco é removido e substituído por uma lente intraocular artificial.
Não. A cirurgia costuma ser ambulatorial, com alta no mesmo dia e rápida recuperação.
Não. O procedimento é realizado com anestesia local e sedação leve, tornando-o praticamente indolor.
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