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PÓS-OPERATÓRIO
A cirurgia de pterígio é um procedimento oftalmológico que remove um tecido anormal que cresce sobre a córnea, geralmente causado por exposição excessiva ao sol, vento e poeira. Ela é indicada quando esse crescimento provoca desconforto, afeta a visão ou compromete a estética ocular. O objetivo principal é aliviar os sintomas, restaurar a anatomia do olho e evitar que o problema volte a ocorrer.
● Exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV), especialmente sem proteção adequada, como óculos com filtro solar;
● Climas quentes, secos e com muito vento, que favorecem o ressecamento e irritação ocular;
● Trabalhos ao ar livre, como agricultura, pesca e construção civil, devido à maior exposição ao sol, poeira e vento;
● Falta de proteção ocular em ambientes agressivos;
● Predisposição genética, que pode aumentar a chance de desenvolver a condição mesmo com menor exposição ambiental.
● Vermelhidão ocular persistente;
● Sensação de corpo estranho, como areia ou cisco;
● Ardência e coceira nos olhos;
● Lacrimejamento excessivo;
● Fotofobia (sensibilidade à luz);
● Visão turva ou distorcida, especialmente em casos avançados;
● Irritação ao abrir e fechar os olhos;
● Desconforto estético, principalmente quando o tecido é visível.
A cirurgia de pterígio é um procedimento oftalmológico indicado para remover um crescimento fibrovascular anormal que se estende da conjuntiva para a córnea, podendo causar distorções visuais e desconforto ocular. Cientificamente, o pterígio é considerado uma degeneração da superfície ocular, frequentemente associada à exposição crônica à radiação ultravioleta, poeira e vento.
Durante a cirurgia, o tecido é cuidadosamente excisado, e a área exposta da esclera é geralmente recoberta com um enxerto conjuntival autólogo — técnica que reduz significativamente a taxa de recidiva. Em alguns casos, pode-se utilizar agentes antimitóticos, como a mitomicina C, para minimizar o risco de reaparecimento, embora seu uso exija cautela devido a possíveis efeitos adversos, como afinamento escleral.
A anestesia costuma ser tópica ou subconjuntival, e o procedimento é ambulatorial, com recuperação gradual ao longo de algumas semanas. O objetivo principal é restaurar a anatomia ocular, preservar a função visual e melhorar o conforto e a estética do paciente
● Schwind Sirius: esse equipamento realiza topografia e tomografia corneana, permitindo avaliar a curvatura e a espessura da córnea com alta precisão. É essencial para determinar a extensão do pterígio e planejar a cirurgia, especialmente em casos que envolvem distorção corneana;
● Cirrus HD-OCT: a tomografia de coerência óptica é útil para visualizar em detalhes as camadas da córnea e conjuntiva. Embora mais comum em doenças retinianas, pode ser usada para avaliar a profundidade da invasão do pterígio na córnea;
● Opto YAG Laser: apesar de não ser utilizado diretamente na remoção do pterígio, pode ser empregado em casos pós-operatórios para tratar pequenas opacidades ou irregularidades residuais, dependendo da técnica cirúrgica adotada;
● Constellation: esse sistema cirúrgico é mais voltado para cirurgias intraoculares, como vitrectomias, mas pode ser usado em centros que realizam múltiplos tipos de procedimentos oftalmológicos, oferecendo suporte avançado de controle e irrigação.
Tratamento clínico (não cirúrgico)
● Uso de colírios lubrificantes para aliviar o ressecamento e irritação ocular;
● Aplicação de colírios anti-inflamatórios em casos de inflamação ativa;
● Proteção contra fatores ambientais (óculos com filtro UV, bonés, ambientes menos agressivos);
● Acompanhamento oftalmológico regular para monitorar a progressão.
Tratamento clínico (não cirúrgico)
● Indicado quando há crescimento progressivo, comprometimento visual ou desconforto estético;
● Remoção do tecido fibrovascular anormal da conjuntiva e córnea;
● Técnica com enxerto conjuntival autólogo para reduzir a chance de recidiva;
● Possível uso de mitomicina C como agente antimitótico para prevenir reaparecimento (com cautela);
● Procedimento ambulatorial com anestesia local e recuperação gradual.
● Progressão do crescimento: o tecido pode avançar sobre a córnea, atingindo o eixo visual e comprometendo a visão;
● Astigmatismo irregular: a deformação da curvatura corneana pode causar distorções visuais difíceis de corrigir com óculos;
● Visão turva ou embaçada: especialmente quando o pterígio invade áreas centrais da córnea;
● Desconforto ocular crônico: incluindo ardência, sensação de corpo estranho, lacrimejamento e fotofobia;
● Inflamações recorrentes: o pterígio pode se tornar fonte constante de irritação e inflamação ocular;
● Cicatrizes corneanas: em casos avançados, podem surgir opacidades permanentes que afetam a qualidade visual;
● Impacto estético: o crescimento visível do tecido pode causar desconforto social e psicológico;
● Dificuldade no uso de lentes de contato: devido à irregularidade da superfície ocular.
● Geralmente dói ou incomoda o olho no pós-operatório imediato;
● Tome o analgésicos conforme orientação medica;
● Pode molhar o curativo que é normal;
● Pode sujar de sangue o curativo, neste caso fique com a cabeça erguida e fazer compressa gelada por 2 minutos;
● Evitar poeira e fumaça;
● Não nadar durante 3 semanas;
● Usar a medicação corretamente conforme a receita, lavando bem as mãos antes de manipular os olhos e os colírios;
● Leia a bula de cada colírio;
● Não há a necessidade de acordar a noite para pingar os colírios. Verificar o período correto do uso de cada medicação;
● Evite o contato da ponta do aplicador do colírio com seus olhos ou cílios;
● Puxe a pálpebra inferior para que ela forme uma espécie de bolsa;
● Dentro da bolsa formada pela pálpebra inferior, aplique a dosagem de colírio recomendada;
● Para que o colírio não seja rapidamente escoado, pressione levemente o canto interno do olho para obstruir o ducto lacrimal;
● Para que o colírio seja mais bem absorvido, mantenha os olhos fechados de 1 a 2 minutos;
● Usar lenço de papel descartável para enxugar as lagrima;
● Não há restrições de alimentação (alimentação de rotina);
● Pode praticar esportes normalmente após 1 semana;
● Algumas vezes fica bem vermelha a parte branca dos olhos que pode demorar até 3 semanas ou mais para reabsorver;
● A principal causa de recidiva do Pterígio são os raios Ultra Violeta, logo, usar óculos escuros Polarizado (Importante) Estes óculos protegem mais que os escuros comuns. São para ser usados no cotidiano sempre que sair no sol, e não apenas no pós-operatório.
Qualquer problema com o olho operado procure-nos imediatamente!
Para ajudar você a esclarecer suas dúvidas, reuni algumas das perguntas mais frequentes que recebemos. Se você não encontrar a resposta que procura, não hesite em entrar em contato conosco.
Médico oftalmologista
Dr. Marco Antonio T. V. B. Zambrin
CRM-GO 7403
É um procedimento oftalmológico para remover um crescimento fibrovascular anormal que se estende da conjuntiva para a córnea, conhecido como pterígio. A cirurgia visa restaurar a anatomia ocular, aliviar sintomas e prevenir complicações visuais.
Quando o pterígio:
Cresce progressivamente em direção à pupila
Causa astigmatismo ou distorção visual
Provoca irritação crônica ou desconforto estético
Não responde ao tratamento clínico
O tecido é removido com precisão, e a área exposta é geralmente coberta com um enxerto conjuntival autólogo (retirado do próprio olho do paciente). Essa técnica reduz significativamente o risco de recidiva.
Em média, entre 30 e 45 minutos. É realizado em ambiente ambulatorial, sem necessidade de internação.
Uso de colírios antibióticos e anti-inflamatórios
Lente de contato terapêutica nos primeiros dias
Evitar sol, poeira e esforço físico
Recuperação visual gradual em até 30 dias
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